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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Curiosidade!

Diz a Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, no seu artigo 258.º que “A primeira fase do processo de requalificação é destinada a reforçar as capacidades profissionais do trabalhador, criando melhores condições de empregabilidade e de reinício de funções, devendo envolver a identificação das respetivas capacidades, motivações e vocações, a orientação profissional, a elaboração e execução de um plano de requalificação, incluindo ações de formação profissional e a avaliação dos resultados obtidos.”
Acrescenta, ainda, aquele diploma que “No decurso da primeira fase, o trabalhador colocado em situação de requalificação é enquadrado num processo de desenvolvimento profissional, através da realização de um programa de formação específico que promova o reforço das suas competências profissionais, sendo individualmente acompanhado e profissionalmente orientado.”
Sendo o atrás disposto “da responsabilidade da entidade gestora do sistema de requalificação [INA], podendo ter o apoio do Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P.”, que ainda não me reconhece como estando em requalificação (ontem disseram-me, pelo telefone que estas coisas não convém fiquem escritas, que o atraso se devia ao facto de o SEAL, possivelmente – veja-se, nem certeza tinham! - ainda não lhes enviara o processo) apesar do despacho de 20-08-2015 determinar que estou nessa situação desde essa data,
Confesso que estou curiosa de saber que sugestões irão os especialistas do INA, depois de analisarem o meu currículo, apresentar no meu caso concreto para reforçar as minhas “capacidades profissionais” visando melhorar as condições de “empregabilidade e de reinício de funções”.
E as expetativas crescem quanto àquelas que poderão vir a ser as orientações profissionais sugeridas pelos ditos especialistas, aferidas em função da “identificação das minhas capacidades, motivações e vocações”. E como estas últimas já as identifico no meu currículo até têm parte da tarefa cumprida e podem dedicar-se à elaboração do respetivo “plano de requalificação” e à apresentação das “ações de formação profissional” que consideram mais adequadas à minha pessoa.

De facto, estou desejosa de conhecer esse “plano de formação” e começar a frequentar as ações que me venham a ser indicadas, quiçá para aprender a ser menos competente e mais despreocupada já que o profissionalismo levou-me (após quase três décadas de uma carreira como técnica superior e dirigente da Administração Pública cumprida de forma exemplar como o meu currículo o demonstra), à “situação de requalificação” em que me encontro faz hoje uma semana.

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