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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Requali...quê?

Supostamente estou em "requalificação", seja lá o que isso for. Ou seja, deveria estar em casa já que essa situação é equiparada a "desemprego" sendo o respetivo "subsídio" os tais 60% do vencimento da categoria.
Logo de uma assentada temos aqui dois problemas. Qual deles o mais grave.

Primeiro, estou "desempregada" mas continuo a cumprir 8h diárias de trabalho. Sim! Porque apesar do Governo ter dado como concluído em 20-08-2015 o processo de transferência da Universalidade da ADL para o Estado, deixaram tantas "pontas soltas" por resolver que o meu sentido de responsabilidade obriga-me a encetar diversas diligências no sentido de as resolver (confesso, contudo, que às vezes gostava de ser diferente pois que, afinal, a competência profissional parece ser uma caraterística muito pouco apreciada).
Exemplo do que acabei de dizer são os vários ofícios que enviei hoje mesmo, com conhecimento ao Secretário de Estado da Administração Local, para as diversas Entidades Recetoras do património em causa:

Segundo, além de agosto ser o 12.º mês de salários em atraso, agora que não há dúvidas quanto ao meu "estatuto" de trabalhadora em "situação de requalificação", como a posição e índice remuneratórios são elevados (9.ª - 42) e existe um limite máximo para os tais 60%, acabo por ter direito apenas a 48% do vencimento correspondente à categoria que detenho. Isso mesmo. E considerando que o INA (estranhamente, diga-se!) nem sequer me reconhece, ainda, como já estando em "requalificação" nem sei quando virei a receber essa "esmola". Por outro lado, como a SGMF parecer ter alguma desconfiança sobre o passivo da ADL(bem gostaria de saber com que fundamento) estou já a imaginar que recuperar os meus créditos laborais vai ser uma "dura batalha".

Estou farta de tanta injustiça e, em particular, deste culto da incompetência que grassa na nossa Administração Pública.

E vamos lá ver se não venho ainda a ser acusada de invasão de propriedade e peculato por estar em "requalificação" e a continuar a exercer as anteriores funções (para tentar conseguir clarificar a situação de transferência do património da ADL pelo qual era responsável até 19-08-2015) utilizando os bens dos ex-Serviços de Cultura para o efeito, mesmo que nada disso seja em benefício próprio mas sim da Administração Pública.

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