Ontem, ao fim do dia, tive a confirmação de uma excelente notícia. Fiquei imensamente feliz, como já não me acontecia nos últimos dois anos.
Encerra-se, assim, uma longa etapa da minha vida (e que nos últimos 12 meses se assemelhava a um drama kafkiano) e recomeça a escrita de um novo capítulo: o INA afinal reconheceu-me como trabalhadora "em situação de requalificação" e autorizou o meu reinício de funções numa outra entidade da Administração Pública já a partir do próximo dia 15 de setembro.
Vou trabalhar com uma equipa onde entre novos colegas há, também, outros que conheço há dezenas de anos, o que a juntar à simpatia dos dirigentes que me receberam aquando da entrevista profissional, me faz sentir integrada mesmo antes de lá estar a exercer funções.
Mas, principalmente, estou muito satisfeita por poder ir dar o meu contributo (resultado da formação académica e profissional, assim como do saber e experiência acumulados em 28 anos de carreira como técnica superior) numa área que é aquela para a qual tenho, de facto, maior apetência e, por isso, estou ciente de que irei (com o empenho, zelo e responsabilidade que sempre foram apanágio do meu comportamento enquanto funcionária pública) realizar um bom trabalho.
Em relação ao passado ele é isso mesmo. Dele tirarei as lições que me farão mais forte e colherei os ensinamentos que permitirão corrigir erros cometidos e encontrar as melhores soluções para seguir em frente com segurança. Sobre essa época apenas me resta dizer que cumpri o meu dever e sinto orgulho por isso. Soube resistir com dignidade perante as múltiplas dificuldades e nunca desisti. Sinto-me orgulhosa.
Levo saudades de certas pessoas mas também, confesso, fico aliviada por nunca mais ter de me cruzar com outras. Das mágoas que ficam por ver os Serviços onde cresci profissionalmente desagregados e o seu valioso acervo cultural com destino ainda algo incerto, tentarei que não me tolham a razão e sei que irei consegui-lo. Lutei até ao limite do impossível em defesa deste património e saio agora com o sentido do dever cumprido. Por isso estou satisfeita.
A terminar esta notícia, que encerra a curta vida deste espaço (refiro-me ao blogue "Virada do Avesso - Diário de uma trabalhadora na "situação de requalificação"), não podia deixar de agradecer a todos os que acreditaram no potencial do meu currículo e que na Secretaria de Estado da Administração Local se empenharam em encontrar uma solução para o meu caso.
E agora vou, não de férias, mas tentar descansar da confusão que foi a minha vida em particular no último ano.
Levo saudades de certas pessoas mas também, confesso, fico aliviada por nunca mais ter de me cruzar com outras. Das mágoas que ficam por ver os Serviços onde cresci profissionalmente desagregados e o seu valioso acervo cultural com destino ainda algo incerto, tentarei que não me tolham a razão e sei que irei consegui-lo. Lutei até ao limite do impossível em defesa deste património e saio agora com o sentido do dever cumprido. Por isso estou satisfeita.
A terminar esta notícia, que encerra a curta vida deste espaço (refiro-me ao blogue "Virada do Avesso - Diário de uma trabalhadora na "situação de requalificação"), não podia deixar de agradecer a todos os que acreditaram no potencial do meu currículo e que na Secretaria de Estado da Administração Local se empenharam em encontrar uma solução para o meu caso.
E agora vou, não de férias, mas tentar descansar da confusão que foi a minha vida em particular no último ano.