Chegar aos 55 anos de idade, após
mais de trinta de trabalho ininterrupto (28 dos quais na Assembleia Distrital de Lisboa, dez deles como
diretora dos Serviços de Cultura), com um currículo que se pode
considerar exemplar (menções de mérito excecional, classificações de
serviço de Muito Bom, avaliações do desempenho de excelente, votos de louvor pela
polivalência funcional e qualidade do trabalho de investigação efetuado) e acabar
colocada em “situação
de requalificação”, classificada como uma inútil e/ou alguém cujo saber e
experiência profissional (por mais mérito que lhe tenha sido reconhecido no
passado ao longo da sua carreira) é dispensável à Administração
Pública, é duro, muito duro mesmo. Mas é, sobretudo, humilhante!
Sem comentários:
Enviar um comentário