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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Desabafo!

Chegar aos 55 anos de idade, após mais de trinta de trabalho ininterrupto (28 dos quais na Assembleia Distrital de Lisboa, dez deles como diretora dos Serviços de Cultura), com um currículo que se pode considerar exemplar (menções de mérito excecional, classificações de serviço de Muito Bom, avaliações do desempenho de excelente, votos de louvor pela polivalência funcional e qualidade do trabalho de investigação efetuado) e acabar colocada em “situação de requalificação”, classificada como uma inútil e/ou alguém cujo saber e experiência profissional (por mais mérito que lhe tenha sido reconhecido no passado ao longo da sua carreira) é dispensável à Administração Pública, é duro, muito duro mesmo. Mas é, sobretudo, humilhante!

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